Calorão vai até 10 de maio; Paraná pode ter temperaturas 7ºC acima da média e máxima em Curitiba chega a 32ºC
Estado RegiaoPostado por kazafm em 2024-04-30 14:18:35 |
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Uma forte onda de calor toma conta de parte do Brasil desde o último dia 22 de abril. A previsão inicial era que esse calor fora do comum seguisse até esta quarta-feira, 1º de maio, mas as previsões indicam que essa condição se estenderá até pelo menos o dia 10 de maio de 2024. No final de semana passado, as temperaturas já atingiram níveis excepcionais, especialmente nas regiões centrais do país.
Com a ampliação dos dias de mais calor, o fenômeno deve ocorrer em dois pico, entre os dias 2 e 8 de maio. De acordo com a previsão do Climatempo, nos dias de ápice, as temperaturas podem ficar até 7°C acima da média em algumas regiões.
Em Curitiba a previsão é de que os termômetros registrem 32ºC nos dias 2 e 8 de maio. A média de temperatura máxima para o mês na capital é de 26°C. O mesmo é previsto para Porto Alegre, onde nos próximos dias, os termômetros podem marcar até 33°C. O mesmo acontece no Rio de Janeiro, que tem média de 27,8°C e pode registrar até 35°C.
Impactos regionais
O Centro-Sul do país tem sido o local mais atingido pelas altas temperaturas, mas parte do Sul também registraram temperaturas 5ºC acima da média. A previsão é que todo o Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, sul de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, sul de Goiás e sul do Mato Grosso enfrentem essa onda. (conforme mapa do Climatempo).
No sábado, Cuiabá, no Mato Grosso, registrou uma temperatura de 37.2°C. No Rio De Janeiro, Jacarepaguá marcou 36,0°C e Diamante do Norte, no Paraná, alcançou 35,3°C, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). No domingo, a situação se repetiu, com o Rio de Janeiro novamente liderando o ranking das temperaturas mais altas do país, com diversas regiões superando os 38°C.
Persistência do calor
Essa onda de calor é causada por um sistema de alta pressão em médios níveis da atmosfera que continua bloqueando o avanço das chuvas sobre as áreas afetadas, além de intensificar a circulação do ar, o que impede a formação de nuvens de chuva intensas e eleva ainda mais as temperaturas.
