Famílias do município poderão acolher temporariamente crianças em situação de vulnerabilidade, com apoio e acompanhamento da rede de proteção

Cidade Bandeirantes

Postado por kazafm em 2025-07-02 09:00:43 |

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Famílias do município poderão acolher temporariamente crianças em situação de vulnerabilidade, com apoio e acompanhamento da rede de proteção

 A Prefeitura de Bandeirantes, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, está implantando o Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora (SFA), uma iniciativa que integra a política nacional de Assistência Social e tem como objetivo oferecer proteção e cuidado a crianças e adolescentes que, por decisão judicial, precisam ser temporariamente afastados do convívio familiar. Diferente do acolhimento institucional, o serviço propõe uma alternativa mais humanizada, garantindo que a criança viva em um ambiente familiar enquanto sua situação é avaliada pelas autoridades competentes.

A família acolhedora tem a função de oferecer um lar provisório com afeto, estabilidade e proteção. É importante ressaltar que o acolhimento não é adoção. As famílias acolhedoras não podem estar inscritas no Cadastro Nacional de Adoção e devem compreender que o papel assumido é temporário, até que o Judiciário, com apoio do Ministério Público e da equipe técnica do serviço, defina o destino definitivo da criança ou adolescente – seja o retorno à família de origem ou o encaminhamento para adoção legal. O município de Bandeirantes já possui regulamentação local definida e uma equipe técnica composta por assistente social e psicólogo. O próximo passo será ampliar a divulgação do serviço, lançar o edital de seleção das famílias interessadas e iniciar o processo de capacitação. Todas as famílias candidatas passarão por avaliação social, psicológica e jurídica e deverão apresentar disponibilidade afetiva e emocional, além de estabilidade e compreensão do caráter temporário do acolhimento.

O município também oferece às famílias acolhedoras um subsídio mensal como forma de apoio nas despesas com a criança ou adolescente acolhido. Esse auxílio não tem caráter remuneratório, mas visa garantir condições adequadas de cuidado e bem-estar. Sempre que possível, o serviço busca preservar os vínculos fraternos, acolhendo irmãos juntos. A separação só ocorre em casos excepcionais, com justificativa técnica e sempre visando a proteção dos envolvidos.
A equipe técnica do SFA acompanha todo o processo, atuando junto à criança acolhida, à família acolhedora e à família de origem. Seu papel é garantir o suporte necessário ao acolhimento, avaliar a evolução da situação e colaborar com o sistema de justiça na definição da medida mais adequada para cada caso. O acolhimento familiar é reconhecido como prioritário em relação ao institucional, por oferecer um ambiente mais afetivo e propício ao desenvolvimento emocional e social da criança ou adolescente. A convivência familiar, o cuidado individualizado e a inserção em uma rotina mais próxima da realidade comum são diferenciais que fazem do SFA uma política pública eficaz e sensível às necessidades da infância e adolescência.

Mesmo quem não deseja ou não pode acolher diretamente, pode contribuir com o serviço. A sociedade pode colaborar divulgando o programa, respeitando e apoiando as famílias acolhedoras, participando de campanhas de conscientização ou oferecendo doações e apoio voluntário. Acolher é um compromisso coletivo, e garantir proteção às nossas crianças e adolescentes é responsabilidade de todos.
Mesmo quem não deseja ou não pode acolher diretamente, pode contribuir com o serviço. A sociedade pode colaborar divulgando o programa, respeitando e apoiando as famílias acolhedoras, participando de campanhas de conscientização ou oferecendo doações e apoio voluntário. Dúvidas podem ser sanadas  na própria sede de atendimento Rua Benedito Bernardes de Oliveira, 293. Acolher é um compromisso coletivo, e garantir proteção às nossas crianças e adolescentes é responsabilidade de todos.

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